Praça Francisco Nobre

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Santana - Amapá

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Qual a diferença entre o público e político?

Já houve quem dissesse que a elite brasileira é a pior elite do mundo, porque em outras partes do mundo as elites procuram explorar os pobres para sobreviver da miséria que advém dessa perversa relação. No Brasil, é um pouco diferente, a elite não se contenta em explorar, quer matar, aniquilar a pobreza e com a proteção do Estado porque assim não há crime, e não há porque não consta no Código Penal criminalização para a promoção da miséria, assim as elites que dominam os poderes público e político se sentem livres para promoverem o desvio de recursos públicos para o enriquecimento privado.
Escândalos e mais escândalos políticos pipocam pra todo lado e o povo não sabe o que fazer, pois a cada pipoco, uma chuva de desculpas e desmentidos surge em todos os veículos de comunicação e, ao final de cada processo pipocante, percebe-se que os sujeitos saem fortalecidos porque, o que há no Congresso é uma elite dominante compondo a “confraria do público e do político” que sai em defesa dos seus confrades. É preciso exemplificar? Eu penso que não. Então deixa pra lá e segue em frente.
Segue em frente comentando o ridículo ao qual está submetido o povo. Concentremos os nossos comentários sobre o que está mais próximo de nós. Ah ... pra não esquecer, vamos logo falar do assalto ao Secretário de Finanças da Câmara de Vereadores de Santana, o cara foi sacar uma vultuosa quantia na boca do caixa de uma agência bancária no município e afanaram o dinheiro. Agora os vereadores querem que a prefeitura repasse mais dinheiro para compensar o prejuízo. Muito boa essa, não é?
Sinistros sinais surgem no horizonte político em Brasília que espalharão rastros catastróficos por todo o Brasil, principalmente e, o mais importante, nas regiões de IDH baixo, baixo poder aquisitivo e de difícil acesso porque têm dificuldade de absorção dos impactos negativos das ações dos “vândalos do poder”.
No dia 25 de maio de 2008, Ricardo Noblat, em seu Blog, lembrou ao povo brasileiro que o escândalo Renan Calheiros está completando um ano. Naquele mesmo dia, Noblat publicava que o TSE havia constatado que o PT pagou despesas pessoais do Presidente Lula com recursos do Fundo Partidário. Não precisa lembrar a ninguém que o Fundo Partidário é formado com o dinheiro público.
Seguindo os passos noticiosos de Noblat encontramos mais referências à participação do Deputado Federal Paulinho, do PDT e da Força Sindical no desvio de recursos do BNDES. Mas encontramos algo mais surpreendente. Com a possibilidade do TSE rejeitar candidaturas de políticos processados e a Corregedoria Geral da União lotando o STF de denuncias, há deputados que estão semeando e fomentando, no Congresso Nacional, a idéia de acabar com a vitalicitude do cargo de Ministros dos Tribunais Superiores.

E só falamos das questões mais recentes.

Elivaldo Magalhães